quinta-feira, 14 de abril de 2011

São Paulo sobe 21 posições em ranking de produção científica

Um relatório divulgado na Grã-Bretanha diz que São Paulo subiu da posição 38 para o 17º lugar em um ranking de cidades com mais publicações científicas no mundo.
De acordo com o estudo feito pela Royal Society, a academia nacional de ciência britânica, a evolução da capital paulista nesse setor “reflete o rápido crescimento da atividade científica brasileira”.
O relatório, chamado Conhecimento, Redes e Nações: A Colaboração Científica no Século 21, analisa a publicação de trabalhos científicos por país no período entre 1996 e 2008.
O documento indica que o Brasil e outros países emergentes, liderados pela China, estão despontando como grandes potências na área de produção de estudos científicos, capazes de rivalizar com países que têm tradição nessa área, como os Estados Unidos, nações da Europa Ocidental e o Japão.
A representatividade dos estudos brasileiros teve leve aumento: entre 1999 e 2003, eles equivaliam a 1,3% do total de pesquisas científicas globais. Entre 2004 e 2008, essa porcentagem subiu para 1,6.
Mas “as reduções significativas no orçamento de ciência em 2011 levantam preocupações”, diz o relatório. Em meio aos cortes de R$ 50 bilhões anunciados pelo governo no orçamento federal, o Ministério de Ciência e Tecnologia deve perder R$ 1,7 bilhão.
China
Segundo o levantamento, o desempenho da China é ''particularmente notável'' - a publicação de documentos científicos do país superou as do Japão e da Europa nos últimos anos.
O país asiático só é ultrapassado pelos Estados Unidos, mas deve superá-los antes de 2020, se a atual tendência continuar.
Em 1996, os Estados Unidos tinham produção científica dez vezes maior que a chinesa; hoje, sua produção, com crescimento menor, não chega a ser o dobro da do país asiático.
No entanto, o relatório diz que ''ainda demorará algum tempo para que a produção dessas nações emergentes esteja à altura de ser uma referência para a comunidade científica internacional'', ressalta a pesquisa.
Áreas específicas
O estudo diz que há avanços em áreas específicas da ciência em alguns países, entre eles o Brasil.
''Existe diversificação de alguns países demonstrando lideranças em setores específicos, como a China em nanotecnolgia, e o Brasil em biocombustíveis, mas as nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações.''
A pesquisa também identificou nações emergentes no campo da ciência que não costumam ser associadas a uma base científica forte, como o Irã, a Tunísia e a Turquia.
As projeções feitas pelo relatório “sugerem que o sistema científico global está se desvencilhando de seu padrão anterior”.
“China e Coreia do Sul cumprem com suas ambiciosas metas de investimento em pesquisa e desenvolvimento, enquanto economias como Brasil e Rússia também prometem recursos substancialmente maiores para pesquisas.”
Com isso, é possível que nações emergentes – Brasil incluído – superem os investimentos de países como Japão e França no setor.
Fonte: BBC

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cinco pontos fundamentais para decisões relacionadas à carreira

Tomar decisões sobre o curso da carreira nunca é fácil, esteja o profissional procurando por um novo emprego ou avaliando a oferta de um empregador em potencial.
É por isso que ter um guia objetivo para a tomada de grandes é importante. A recrutadora da empresa norte-americana de RH Russel Reynolds Associates, Shawn Banerji, aconselha os executivos a seguirem cinco critérios na avaliação de uma oferta de emprego: posição, pessoas, plataforma, lugar e pagamento. “Esses são os cinco pontos que devem ser levados obrigatoriamente em consideração”, diz Banerji.
Essa metodologia ajuda a reduzir a complexidade da decisão direcionar o foco da análise e levar o executivo a refletir se vale mesmo a pena deixar a posição atual.
Confira os detalhes sobre cada ponto a ser a avaliado:
1 – Posição – Para determinar se a posição que está sendo oferecida é a certa para o profissional, ele deve ter respostas claras para uma série de perguntas: qual será seu papel efetivo na nova empresa? Quais serão as responsabilidades do papel e as expectativas para com o mesmo? Está confiante que pode ser bem sucedido no papel? Para quem se reportará? Qual a importância do cargo na escala de valor da companhia? Terá o poder necessário para fazer as realizações que espera?
2 – Pessoas – O profissional se dá bem com as pessoas com as quais trabalha atualmente ou com as quais pode vir a trabalhar? Banerji ressalta que isso é muito importante, já que o tempo gasto com os colegas chega a ser maior do que o investido em família e amigos.
3 – Plataforma – O profissional conta com uma plataforma com a qual se sente confiante e pronto para dar contribuição material? É importante considerar os objetivos de negócios da companhia: ela está passando por uma reformulação? Crescimento? Aquisições ou alienação? Banerji diz que essencial é entender como as habilidades e competências do profissional se alinham com a direção dos negócios.
4 – Lugar – Onde a vaga está localizada fisicamente? O mercado imobiliário na região facilita a realocação para assumir o novo cargo? O novo empregador ajudará com a mudança?
5 – Pagamento – O retorno da investida é proporcional ao risco que se está tomando ou a contribuição que será feita?
Apesar de os conselhos de Banerji terem sido direcionados aos executivos, eles se aplicam a profissionais de todos os níveis. Tente aplicá-los.
Fonte: Computerworld